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30 de jul. de 2014
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Mapa de desastres vai basear plano de contingência para Região Serrana do RJ.

Estudo apresentado nesta terça-feira visa evitar tragédias como a de 2011. Deslizamentos, inundações e alagamentos estão no topo da lista.

Mapa de Ameaças Naturais do Estado do Rio de Janeiro 2014 (Foto: Divulgação/Governo do Estado)
A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) divulgou nesta terça-feira (29) o Mapa de Ameaças Naturais do Estado do Rio de Janeiro 2014, uma espécie de diagnóstico das principais ameaças naturais. O estudo, apresentado no auditório do Complexo de Ensino Coronel Sarmento (CECS), no Rio, mostra que cidades serranas como Petrópolis, Nova Friburgo e Teresópolis têm como principais ameaças deslizamentos e inundações. Já em Bom Jardim, também na Região Serrana, as inundações e as enxurradas representam  os riscos mais graves. O relatório vai permitir que os municípios desenvolvam planos específicos de contingência.

O evento foi presidido pelo secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões. “É nosso dever estruturar os municípios e organizações que possam formar uma rede de prevenção para trabalhar antecipadamente” disse Simões. Prefeitos e secretários municipais de Defesa Civil também estiveram presentes. A pesquisa é essencial para evitar que tragédias como a que atingiu a Região Serrana em janeiro de 2011, deixando 911 mortos, não se traduza em números tão significativos. A maioria aconteceu em Nova Friburgo, que contabilizou 428 vítimas. Em Teresópolis foram encontrados 382 e em Petrópolis, 72.

Encontro reuniu autoridades no Rio
(Foto: Divulgação/Governo do Estado)
O episódio deixou ainda 9.110 desalojados e 6.727 desabrigados em Teresópolis. Em Petrópolis, incluindo Itaipava, o distrito mais afetado, foram 6.223 desalojados e 191 desabrigados, enquanto em Nova Friburgo a soma foi de 3.220 desalojados e 2.031 desabrigados.

De acordo com o tenente-coronel Paulo Renato Vaz, diretor da Escola de Defesa Civil (Esdec), que elaborou o mapa, ele demonstra um panorama dos perigos naturais que rondam o estado. Os cinco principais são os deslizamentos, que aperecem em 1º lugar, as inundações, em 2º, e os alagamentos, enxurradas e incêndios florestais, na sequência. “Vamos oferecer às 92 Defesas Civis municipais um treinamento específico e intensivo para que elaborem e ponham em prática com antecedência seus planos de contingência. Ele deverá incluir cada uma das ameaças citadas”, afirmou o diretor, acrescentando que o estudo permite não apenas identificar, mas também hierarquizar os riscos e apontar as providências.

A partir de agosto, serão realizadas cinco oficinas para discutir os planos de contingência, chamados de Hands-on. Eles vão servir como base para o treinamento de secretários, subsecretários e coordenadores municipais de Defesa Civil. O objetivo é ter, até o dia 21 de novembro, um mês antes do início do período de chuvas, os planos de contingência nos níveis municipal, estadual e federal, se preciso. “O mapa é uma atualização do trabalho feito em 2012 a partir de dados da Cobrade (Codificação Brasileira de Desastres), que se aproxima de uma linguagem internacional utilizada pela Organização das Nações Unidas (ONU)” explicou Paulo Renato Vaz.

Na versão 2014 do mapa, os cinco riscos mais registrados no estado são:
- Deslizamentos (18%)
- Inundações (17,8%)
- Alagamentos (14,1%)
- Enxurradas (11,7%)
- Incêndios florestais (8,3%)


Fri Notícias/G1.com
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